O presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, Mauro Bragato, abriu os trabalhos da audiência pública realizada para debater com a população de Jundiaí o Orçamento estadual para 2016, nesta quinta-feira, 20/8, na Câmara local. Integraram a mesa os deputados Edmir Chedid (DEM " 2º secretário da Assembleia Legislativa), Luiz Fernando Machado (PSDB), o presidente da Câmara de Jundiaí, Marcelo Gastaldo (PTB), a vereadora Marilena Negro (PT) e o representante da Secretaria estadual de Planejamento, Maurício Hoffmann. 

Machado lembrou que é preciso aumentar o repasse para a Santa Casa de Jundiaí. Outro tema abordado por ele foi a construção de alças viárias de acesso da cidade a rodovia Anhanguera. Ele insistiu que essas alças a partir da avenida Nove de Julho são extremamente necessárias para melhorar a mobilidade urbana da cidade. Chedid saudou a todos e reforçou as palavras de Machado quanto às obras viárias na cidade, sobretudo no que se refere ao viaduto na avenida Nove de Julho. 

A vereadora apresentou algumas demandas de Jundiaí, como recursos para a conservação das cabeceiras dos rios da região e para a gestão dos hospitais São Vicente de Paulo e Regional. Gastaldo pleiteou câmeras de vigilância para monitoramento de segurança na cidade. A instalação de mais creches foi outra sugestão dele. O presidente da Câmara de Itatiba, Vitorio Bando, propôs a duplicação da ligação Bragança-Itatiba e da construção de unidade da Fatec na cidade, uma vez que o terreno já foi doado pela prefeitura para essa finalidade. 

Alexandre Mustafa, diretor administrativo de Finanças do Itesp, discorreu sobre agricultura familiar e o programa do instituto Cidadania no Campo e na Cidade. Para ambos indicou a necessidade de mais verbas. Lucinda Lopes, presidente da ONG Centro de Defesa da Criança e do Adolescente de Jundiaí, afirmou que na última conferência da entidade os jovens pediram a implementação de grêmios estudantis. Além disso, Lucinda pediu solução para a elevada evasão escolar no segundo semestre, que chega a 50% do número de alunos praticamente em todo o Estado. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza, Silvia de Lima, reclamou da falta de política salarial na autarquia vinculada à Unesp. 

Ao final, os presentes indicaram como prioridade saúde, educação e desenvolvimento econômico. A votação foi feita mediante urna e cédulas com cerca de 20 temas que a comissão disponibiliza para as pessoas escolherem qual área de governo consideram mais importante.